AVISOS DA ESCOLA DOMINICAL

29/01/2012 09:00

PARTICIPE DA ESCOLA DOMINICAL NESSE MES DE FEVEREIRO DE 2012 DAS 09;OO ÁS 11;30HS "CONTAMOS COM SUA PRESENÇA "DEUS TEM UMA PALAVRA AO SEU CORAÇÃO...

 

TEMA DO TRIMESTRE PROSPERIDADE

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Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084.1524
 
 
LIÇÃO 03 – OS FRUTOS DA OBEDIÊNCIA NA VIDA DE ISRAEL
INTRODUÇÃO
Era comum, no Antigo Oriente, que se acrescentasse às condições de uma aliança, pacto ou acordo, uma série
de bênçãos ou maldições que deveriam cair, respectivamente, sobre os que cumpriam ou deixavam de cumprir o
estipulado. Deus colocou diante do seu povo a escolha: a bênção ou a maldição (Dt 11.26-28; 30.15,19). Se
obedecessem à Palavra de Deus e permanecessem separados do pecado e da iniquidade das nações em redor, a
bênção do Senhor viria e ficaria com eles (Dt 28. 1-14). Moisés profetizou as consequências para quem se desviasse do
Senhor (Dt 28.15-68). Outros profetas também advertiram a Israel (2Rs 25.1-21; Jr 39. 1-10; 52. 28-30). Se Israel fosse
fiel, em suas relações com Deus, prosperaria em todos os sentidos (Êx 15.26; Dt 26.16-19) caso contrário,
sofreria.
I – A OBEDIÊNCIA A DEUS É A CONDIÇÃO PARA VERDADEIRA PROSPERIDADE
A palavra “bênção” (Gr. Eulogia) significa: Uma dádiva divina que faz prosperar o trabalho (Dt 28.12), a presença
divina conosco (Gn 26.3), a dotação de força, poder e ajuda divina (Ef 3.16; Cl 1.11), e por fim, é Deus operando em nós
e através de nós para realizar o bem (Fp 2.13). No Antigo Testamento, em geral, a bênção refere-se a bem-estar
terreno, segurança, poder, riqueza, descendência, etc., e essa bênção está expressamente condicionada à
obediência aos mandamentos de Deus (Dt 11.26-28). Vejamos:
• Moisés instruiu o povo para obediência ao Senhor (Dt 5.32-33; 17.18-20);
• Josué e os israelitas comprometeram-se a obedecer à Palavra para serem prósperos (Js 1.7-8);
• José foi um grande exemplo de prosperidade no Egito através da obediência ao Senhor (Gn 39.2, 23);
• O rei Davi aconselha Salomão à obediência para que ele fosse próspero em tudo (1Rs 2.1-3);
• Uzias também é um exemplo de prosperidade pela obediência a Deus ( 2Cr 26.1-5);
• Daniel prosperou na Babilônia por sua obediência e fidelidade a Palavra de Deus (Dn 6.28);
• O livro dos Salmos inicia falando como alcançar a verdadeira prosperidade (Sl 1.1-3);
• Todos os que amam ao Senhor prosperarão (Sl 122.6).
II – A DESOBEDIÊNCIA É A CAUSA DA MALDIÇÃO
Quando analisamos a história de Israel, fica evidente que o povo de Deus recebeu o direito de escolher se desejava
ou não ser abençoado por Ele. A bênção viria como um fruto da obediência ao Senhor, e a ausência desta era vista
como um fruto da desobediência aos preceitos divinos. Quando a nação obedecia a Deus, prosperava, mas quando
seguia outros deuses, experimentava adversidades. Vejamos alguns exemplos de pessoas que foram rebeldes a
Palavra do Senhor e sofreram perdendo a verdadeira bênção do Senhor:
• A desobediência quebra pactos com Deus (Dt 27.15-26);
• A desobediência traz prejuízos ( 1Sm 3.13);
• A desobediência traz quebras de alianças (1Sm 13.9);
• A desobediência traz graves consequências (Dt 28.18-25);
• A desobediência traz derrota (2Rs 24.14-15);
• A desobediência leva ao cativeiro ( Is 5.13; Jr 13.19; 46.19; Ez 12.3-11; Am 5.27; 6.7; 7.11-17).
“Fica, pois, estabelecido que a maldição, que vem como resultado da desobediência, ocorre quando há uma quebra da
aliança. (Gn 3.14,17) [...] Observa-se que assim como a bênção está associada à obediência a Deus, da mesma forma a
maldição vem associada à desobediência. É possível percebermos ao longo do AT que há casos atestando a
desobediência na vida do povo e dos líderes de Israel” (GONÇALVES, 2011, 47).
III – A VERDADEIRA PROSPERIDADE NÃO É APENAS RIQUEZAS E SAÚDE FÍSICA
Nem a riqueza e nem a pobreza podem servir como aferidores da prosperidade de alguém. Havia ricos que não
eram prósperos, como por exemplo, Nabal (1Sm 25.2,3,6,25), além do fato de haver até mesmo ímpios que
prosperavam (Sl 73. 1-28). A vida cristã não pode ser confundida com prosperidade financeira, nem com sucesso
profissional e nem com saúde. Mesmo sabendo que tudo isto poder ser concedido ao crente conforme a vontade de
Deus, pois, se fosse este o caso, não poderíamos considerar os apóstolos como homens prósperos, visto que eram
pobres, ficavam doentes, passaram muitas necessidades, sofreram perseguições, foram presos, desprezados pelo
mundo e foram martirizados. Vejamos alguns exemplos:
• Jesus, sendo rico se fez pobre (2 Co 8.9);
• Pedro e João disseram claramente que não possuíam ouro nem prata (At 3.6);
• Paulo experimentou período de pobreza (Fl 4.11-13, 2 Co 6.10, Tg 2.5);
• Comunidades inteiras de cristãos do NT eram muito pobres (2 Co 8.2, Rm 15.26, Ap 2.9);
• Jesus disse: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e
onde ladrões escavam e roubam” (Mt. 6.19);
• Paulo ensina: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento
e com que nos vestir, estejamos contentes...” (1Tm.6.4-11);
• O escritor aos hebreus disse: "outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de
algemas, e prisões, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada,
necessitados, afligidos, maltratados" (Hb 11.36-37);
• E aquelas passagens nas Escrituras onde alguém é mencionado de forma específica como estando doente, a
exemplo de Timóteo (1 Tm 5.23), Epafrodito (Fp 2.27) e Trófimo (2 Tm 4.20).
IV – CAMINHOS PARA ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE
Tão importante quanto compreender e crer nas bênçãos divinas é saber a quem elas se destinam. Ao lermos a
Bíblia, vamos encontrar bênçãos para toda a humanidade; bem como, bênçãos específicas para a Igreja; para Israel; e
até mesmo, para determinadas pessoas. Por isso, faz-se necessário analisar a quem essas promessas de bênçãos se
destinam e como alcançá-las. Vejamos:
• Aquele que é obediente (2 Cor 2:9; Rm 6:12; 16; Gl 3:1; 2 Ts 3:14; Hb 3:18; 1 Ped 1:4);
• Aquele que é submisso (Mt 11:29: 2 Cor 9:13; Ef. 4:32; Col 3:12-16);
• Aquele que é humilde (Mt 11:29; 18:14; Lc 1:52; Rm 12:16; 2Cor 10:1; 1 Ped 5:5; Tg 4:10; );
• Aquele que valoriza as promessas (Rm 15:8; 2 Cor 1:20; 7:1; Hb 6:12; 11:13,33; 2 Ped 1:1);
• Aquele que não dá lugar a incredulidade (Rm 4:18-20; Hb 3:12,13, 19; Tg 1:6,7).
V – A VERDADEIRA PROSPERIDADE DO CRENTE
Jesus não prometeu bênçãos materiais como prêmio, para quem fosse fiel; muito pelo contrário (Mt. 10:38; 16:24-26;
Mt. 6:19-20; Lc. 14:33). E as bênçãos que Jesus dá aos seus discípulos não são apenas deste mundo, e nem são
apenas materiais e físicas, mais também são espirituais. Paulo o declarou: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”
(Ef. 1:3).
• “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões
escavam e roubam...” (Mt 6.19,20);
• “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo,
nem coisa alguma podemos levar dele...” (ITm 6.4-11);
• “...Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e
sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a
ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me
fortalece...” (Fl 4.11-13);
• “...E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância
do que possui...” (Lc 12.15-21).
CONCLUSÃO
Assim, concluímos que: ter bens materiais, ser bem sucedido financeiramente, gozar de boa saúde, ter um bom
emprego e coisas semelhantes a estas, necessariamente, não significa ser próspero e estar debaixo da bênção divina.
Há quem possua tudo isso e não seja próspero, e existe quem não o tenha e seja. A verdadeira bênção de Deus pode
até vir acompanhada destes benefícios. No entanto, a ausência deles também não aponta para uma vida sem a bênção
do Senhor. Como já foi dito: As bênçãos que Jesus dá aos seus discípulos não são apenas deste mundo, e nem são
apenas materiais e físicas, mais são principalmente espirituais. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef. 1:3).
REFERÊNCIAS
BÍBLIA de Estudo Pentecostal. CPAD.
BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
CHAMPLIN, R.N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
_____________ O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
ELLISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
GONÇALVES, José. A prosperidade à luz da Bíblia. CPAD

 

verifique as peguntas da lição deste domingo

 

classe de jovens

Exercício

 

 

1.       De acordo com a lição quais as condições indispensáveis para um viver prosperam?

 

2.       Qual deve ser a verdadeira motivação para obedecer-nos a Deus?

 

3.       A maldição na vida do crente é resultado de que?

 

4.       O que é idolatria?

 

5.       Você tem procurado a obedecer aos preceitos do senhor? Quais são os resultados já

obtidos?

 

6.       Qual é o tema da lição?

 

TIRANDO PROVEITO PARA NOSSOS DIAS

 O propósito benéfico de Provérbios está declarado nos primeiros versículos: “Para se conhecer sabedoria e disciplina, para se discernirem as declarações de entendimento, para se receber a disciplina que dá perspicácia, justiça e juízo, e retidão, para se dar argúcia aos inexperientes, conhecimento e raciocínio ao moço.” (1:2-4) Em harmonia com tal propósito declarado, o livro salienta o conhecimento, a sabedoria e a compreensão, cada uma dessas qualidades sendo proveitosa do seu próprio modo.

 (1) O conhecimento é a maior necessidade do homem, pois não lhe é salutar ficar na ignorância. É impossível adquirir conhecimento exato sem o temor de Deus, pois tal temor é o início do conhecimento. O conhecimento é preferível ao ouro fino. Por quê? Porque, mediante o conhecimento, os justos são libertados; ele nos refreia de cair no pecado. Quão necessário é buscá-lo, assimilá-lo! É precioso. Portanto: “Inclina teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, para que fixes teu próprio coração no meu conhecimento.” — 22:17; 1:7; 8:10; 11:9; 18:15; 19:2; 20:15.

 (2) A sabedoria, quer dizer, a habilidade de usar corretamente o conhecimento para o louvor do Senhor Deus, “é a coisa principal”. Adquira-a. A Fonte dela é Deus. A sabedoria vivificadora tem seu início no conhecimento e no temor do Senhor Deus — esse é o grande segredo da sabedoria. Portanto, tema a Deus, não ao homem. A sabedoria personificada faz uma proclamação, instando com todos para que endireitem os seus caminhos. A sabedoria grita em voz alta nas próprias ruas. Deus chama a todos os inexperientes e os faltos de coração para que se voltem e se alimentem do pão da sabedoria. Serão então felizes com o temor de Deus, mesmo que possuam pouco. Muitas são as bênçãos da sabedoria; grandemente proveitosos são os seus efeitos. A sabedoria e o conhecimento — os elementos fundamentais preliminares para se adquirir reflexão, que é uma salvaguarda. Como o mel é benéfico e agradável ao paladar, assim é a sabedoria. É mais preciosa do que o ouro; é árvore de vida. Os que não possuem sabedoria perecem, pois a sabedoria preserva a vida; ela significa vida. — 4:7; 1:7, 20-23; 2:6, 7, 10, 11; 3:13-18, 21-26; 8:1-36; 9:1-6, 10; 10:8; 13:14; 15:16, 24; 16:16, 20-24; 24:13, 14.

 (3) Além do conhecimento e da sabedoria, é de suma importância adquirir a compreensão; por conseguinte, “com tudo o que adquirires, adquire compreensão”. A compreensão é a habilidade de ver uma coisa nos seus elementos e na sua relação; isto significa discernimento, tendo-se sempre em mente a Deus, pois o homem não pode estribar-se na sua própria compreensão. É absolutamente impossível alguém ter compreensão ou discernimento, se as suas obras estiverem em oposição a Deus! Precisamos buscar diligentemente a compreensão como um tesouro escondido, a fim de a possuirmos. Para adquirirmos compreensão, precisamos ter conhecimento. Quem se empenha em adquirir conhecimento é recompensado, e a sabedoria se acha diante dele. Pode evitar as inumeráveis armadilhas do mundo, tais como das incontáveis pessoas más que poderiam procurar enlaçá-lo a andar com elas no caminho das trevas. Sejam dadas graças ao Senhor Deus — a Fonte do vitalizador conhecimento, sabedoria e compreensão! — 4:7; 2:3, 4; 3:5; 15:14; 17:24; 19:8; 21:30.

 (4) Conforme o objetivo benéfico de Provérbios, o livro apresenta uma abundância de sábios conselhos inspirados, que nos ajudam a adquirir a compreensão, e resguardam nosso coração, “pois dele procedem as fontes da vida”. (4:23) Segue-se uma seleção de conselhos sábios, acentuados do começo ao fim do livro.

 Contraste entre os iníquos e os justos: Os iníquos serão apanhados nos seus caminhos pervertidos, e seus tesouros não os salvarão no dia do furor. Os justos se colocam no caminho da vida e serão recompensados por Deus. — 2:21, 22; 10:6, 7, 9, 24, 25, 27-32; 11:3-7, 18-21, 23, 30, 31; 12:2, 3, 7, 28; 13:6, 9; 14:2, 11; 15:3, 8, 29; 29:16.

 A necessidade de retidão moral: Salomão avisa constantemente contra a imoralidade. Os adúlteros receberão uma praga, bem como desonra, e o seu vitupério não será apagado. “Águas furtadas” podem parecer doces para um jovem, mas a prostituta desce à morte e arrasta consigo suas vítimas inexperientes. Os que caem no profundo abismo da imoralidade são condenados por Deus. — 2:16-19; 5:1-23; 6:20-35; 7:4-27; 9:13-18; 22:14; 23:27,28.

 A necessidade de autodomínio: A bebedice e a glutonaria são condenadas. Todos os que desejam ter a aprovação de Deus precisam praticar moderação no comer e no beber. (20:1; 21:17; 23:21, 29-35; 25:16; 31:4, 

(5) Os que são vagarosos em se irar são abundantes em discernimento e maiores do que um homem poderoso que captura uma cidade. (14:17, 29; 15:1, 18; 16:32; 19:11; 25:15, 28; 29:11, 22) O autodomínio é necessário também para se evitar a inveja e o ciúme, sendo este podridão para os ossos. — 14:30; 24:1; 27:4; 28:22.

 O uso sábio e o uso insensato da língua: A fala pervertida, o caluniador, a testemunha falsa e o falsificador serão descobertos, pois são detestáveis a Deus. (4:24; 6:16-19; 11:13; 12:17, 22; 14:5, 25; 17:4; 19:5, 9; 20:17; 24:28; 25:18) Se a boca de alguém fala coisas boas, é fonte de vida; mas a boca do insensato o precipita à ruína. “Morte e vida estão no poder da língua, e quem a ama comerá os seus frutos.” (18:21) A calúnia, a fraude, a lisonja e as palavras irrefletidas são condenadas. Falar a verdade e honrar a Deus é o caminho da sabedoria. — 10:11, 13, 14; 12:13, 14, 18, 19; 13:3; 14:3; 16:27-30; 17:27, 28; 18:6-8, 20; 26:28; 29:20; 31:26.

 A tolice do orgulho e a necessidade de humildade: O orgulhoso se eleva a uma posição que realmente não deve, de modo que sofre uma queda desastrosa. Deus detesta os que são de coração altivo, mas dá aos humildes sabedoria, glória, riquezas e vida. — 3:7; 11:2; 12:9; 13:10; 15:33; 16:5, 18, 19; 18:12; 21:4; 22:4; 26:12; 28:25, 26; 29:23.

 Diligência, não indolência: Muitas são as descrições do preguiçoso. Ele devia ir ter com a formiga para aprender uma lição e se tornar sábio. Quanto ao diligente — este prosperará! — 1:32; 6:6-11; 10:4, 5, 26; 12:24; 13:4; 15:19; 18:9; 19:15, 24; 20:4, 13; 21:25, 26; 22:13; 24:30-34; 26:13-16; 31:24, 25.

 A boa associação: É loucura associar-se com os que não temem a Deus, com os iníquos ou estúpidos, com pessoas irascíveis, com mexeriqueiros ou com glutões. Antes, busque a companhia de pessoas sábias, e adquirirá mais sabedoria. — 1:10-19; 4:14-19; 13:20; 14:7; 20:19; 22:24, 25; 28:7.

 A necessidade de repreensão e de correção: “Deus repreende aquele a quem ama”, e os que aceitam essa disciplina estão no caminho da glória e da vida. Quem odeia a repreensão chegará à desonra. — 3:11, 12; 10:17; 12:1; 13:18; 15:5, 31-33; 17:10; 19:25; 29:1.

 Como ser boa esposa: Repetidas vezes os Provérbios avisam contra a esposa ser contenciosa e agir vergonhosamente. A esposa discreta, capaz e que teme a Deus tem na língua a lei da benevolência; quem encontra tal esposa obtém a boa vontade da parte de Deus. — 12:4; 18:22; 19:13, 14; 21:9, 19; 27:15, 16; 31:10-31.

 Como criar os filhos: Devem-se-lhes ensinar os mandamentos de Deus regularmente para que ‘não os esqueçam’. Devem ser criados desde a infância na instrução de Deus. Não se poupe a vara quando necessária; como expressão de amor, a vara e a repreensão dão sabedoria ao menino. Os pais que criam seus filhos no caminho de Deus terão filhos sábios que lhes trarão regozijo e muito prazer. — 4:1-9; 13:24; 17:21; 22:6, 15; 23:13, 14, 22, 24, 25; 29:15, 17. 
 A obrigação de ajudar os outros: Com freqüência, salienta-se isto em Provérbios. O sábio deve difundir conhecimento para o proveito dos outros. A pessoa precisa também ser generosa em mostrar favor aos de poucos meios, e, assim fazendo, está realmente emprestando a Deus que garante retribuir. — 11:24-26; 15:7; 19:17; 24:11, 12; 28:27.

 Confiança em Deus: O livro de Provérbios chega ao âmago de nossos problemas ao aconselhar-nos a depositar plena confiança em Deus. Devemos levar em conta a Deus em todos os nossos caminhos. O homem pode fazer planos, mas é Deus que deve dirigir seus passos. O nome de Deus é torre forte, para a qual o justo corre e encontra proteção. Espere em Deus e deixe-se guiar pela sua Palavra. — 3:1, 5, 6; 16:1-9; 18:10; 20:22; 28:25, 26; 30:5, 6.

 Quão proveitoso é o livro de Provérbios para ensinar e disciplinar tanto a nós como a outros! Parece que nenhum aspecto das relações humanas ficou despercebido. Há alguém que se isola dos co-adoradores de Deus? (18:1) É alguém em posição de responsabilidade que tira conclusões antes de ouvir ambos os lados da questão? (18:17) É brincalhão perigoso? (26:18, 19) Mostra-se parcial? (28:21) O comerciante na sua loja, o lavrador no campo, o marido, a esposa e o filho — todos recebem instrução salutar. Os pais são ajudados de modo a poderem expor os muitos laços ocultos na vereda dos jovens. Os sábios podem ensinar os inexperientes. Os provérbios são práticos onde quer que vivamos; a instrução e o conselho do livro nunca ficam antiquados. “O livro de Provérbios”, disse certa vez o educador norte-americano William Lyon Phelps, “é mais atual do que o jornal desta manhã”. O livro de Provérbios é atual, prático e proveitoso para ensino, porque é inspirado por Deus. 
 Sendo proveitoso para endireitar as coisas, o livro de Provérbios, composto em grande parte de provérbios proferidos por Salomão, conduz os homens ao Todo-poderoso Deus. Assim fez também Jesus Cristo, mencionado em Mateus 12:42 como sendo “algo maior do que Salomão”.

 Quão gratos podemos ser de que Este preeminentemente sábio é a escolha de Deus para ser a Semente do Reino! Seu trono “será firmemente estabelecido pela própria justiça”, será um reinado pacífico muito mais glorioso do que o do Rei Salomão. Dir-se-á a respeito da dominação desse Reino: “Benevolência e veracidade — elas salvaguardam o rei; e ele amparou seu trono pela benevolência.” Isso abrirá diante da humanidade uma eternidade de governo justo, a respeito do qual Provérbios também diz: “Quando o rei julga em veracidade os de condição humilde, seu trono ficará firmemente estabelecido para todo o sempre.” Assim, reconhecemos com prazer que os Provérbios iluminam a nossa vereda, dando-nos conhecimento, sabedoria e compreensão, bem como a vida eterna; mais importante, porém, magnificam a Deus como a Fonte da verdadeira sabedoria, que ele dá por intermédio de Cristo Jesus, o Herdeiro do Reino. O livro de Provérbios aumenta o nosso apreço pelo Reino de Deus e pelos justos princípios segundo os quais governa agora. — Pro. 25:5; 16:12; 20:28; 29:14.

Retorna do livro de Provérbios

 

Apostila Bibliologia 

INTRODUÇÃO 

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Ela expressa a vontade de Deus, e ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade. Disse certo teólogo que a “Bíblia é deus falando ao homem; é Deus falando a favor do homem; mas, é sempre Deus falando!”.
Milhões de pessoas estão buscando uma voz de autoridade que mereça confiança, a Bíblia Sagrada é a voz que todos precisam ouvir. É a única que possui autoridade de conduzir o homem na sua totalidade; revelando, de modo claro, o caminho para Deus.
É na Bíblia que encontramos as respostas às perguntas fundamentais da vida: De onde vim? Por que estou aqui? Qual o propósito da minha Existência?
A Bíblia sempre será o maior “Best Seller” para a humanidade. Ela é a palavra de Deus, e quando a lemos, suas palavras enchem o nosso coração de fé. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Tm: 3,16-17).
Bíbliologia é a Doutrina que estuda a Bíblia sob seus aspectos e observações gerais. Sua leitura, seu estudo, sua estrutura, sua divisão em livros, capítulos e versículos, sua classificação, suas particularidades, seu tema Central, sua tradução e preservação, sua história e cronologia, sua formação, sua autoridade como livro divino, sua autenticidade como Palavra de Deus, sua Infalibilidade, sua integridade e sua veracidade. Bíbliologia: por ser uma matéria de grande vastidão, não poderemos comentar todos os seus aspectos, principalmente nos campos da geografia e História Bíblica, que são seções comentadas separadamente. A verdadeira Teologia é extraída da Bíblia. No âmbito teológico, a Bibliografia está agrupada dentro da Teologia Sistemática e também da Teologia Bíblica. 

I - CRÍTICA BÍBLICA

Existem dois tipos de crítica bíblica enquadrada no tópico de Introdução à Bíblia. O primeiro tem sido geralmente chamado de “Alta Crítica” ou “Crítica Histórica”, estando ligado ao exame dos vários livros da Bíblia do ponto de vista de sua história. Por exemplo, trata da idade, autoria, autenticidade canônica. Traça a sua origem, preservação e integridade, mostrando seu conteúdo, caráter geral e valor. É uma disciplina que vem ajudando muito na comprovação de um cânon genuíno da Escritura. Algumas vezes a expressão “Alta Crítica” tem sido considerada extremamente prejudicial para uma atitude adequada e reverente para com as Sagradas Escrituras. Isto se aplica quando o erudito perdeu de vista a inspiração da Palavra e a substituiu por sua própria atitude de ceticismo e incredulidade.

1- Crítica Menor 

O segundo tipo de crítica é referido como “Crítica Menor”. Tem como objetivo verificar as palavras exatas dos textos originais da Bíblia. Seu método é reunir e comparar os manuscritos, versões e citações antigas da Escritura e determinar a leitura correta de cada passagem duvidosa.

2- Evidências para textos Bíblicos

O crítico sincero utiliza-se de três fontes principais de evidência para determinação das palavras exatas – as mais próximas dos manuscritos originais. Duas delas já foram mencionadas: os manuscritos e as versões. Uma terceira fonte valiosa ser considerada. Os escritos dos Primeiros Pais da Igreja. 

3- Os pais da Igreja

Esses homens foram chamados “pais”, que é um sinônimo de “mestres” (professores). Foram os grandes líderes, teólogos professores e eruditos dos primeiros séculos depois de Cristo. Eram cristãos dedicados que escreveram sermões, comentários e harmonias. Eles defendiam ardentemente a fé contra as incursões pagãs. Alguns dos nomes mais conhecidos de um grupo de cerca de duzentos (200) homens, segundo consta durante os sete primeiros séculos, são: 1) Para o período 96-150 a.D.: Clemente de Roma, Hermas, Inácio, policarpo; 2) Para o período 150-325 a.D.: Justino Mártin, Irineu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Tertuliano, Cipriano, Tatiano; 3) Para o período de 325 a.D. em diante: Eusébio, Atanásio, Jerônimo, Agostinho.
Esses homens citaram livremente a Bíblia, não só mencionando todos os 27 livros do Novo Testamento, mas virtualmente cada versículo destes 27 livros do Novo Testamento. Geisler e Nix afirmam: “Cinco pais apenas, de Irineu a Eusébio, possuem quase 36.000 (trinta e seis mil) citações do Novo Testamento”.
Há alguns anos, Sdeir David Dalrymple estava jantando com um grupo de letrados, quando alguém perguntou se, caso todo o Novo Testamento fosse destruído no século IV, seria possível formá-lo de novo a partir dos escritos dos Pais da Igreja dos séculos II e III. Dois meses depois ele disse a um participante: “A pergunta despertou minha curiosidade e, como possuía todas as obras existentes dos Pais dos séculos II e III, comecei uma pesquisa. Até agora encontrei o Novo Testamento inteiro, exceto 11 versículos”. O Testemunho dos escritos dos Pais da Igreja quanto à autenticidade do texto é de suma importância. Primeiro por causa de sua devoção a Deus e à sua Palavra, eles foram cuidadosos ao copiar as Escrituras. E, segundo, por terem vivido tão perto dos dias apostólicos. É provável que tivessem tido acesso a manuscritos que não existem mais hoje. Há possibilidade de que alguns tivessem acesso aos próprios originais.

4- Os Rolos do Mar Morto

Descobertos pela primeira vez em março de 1947 por um jovem pastor de cabras numa caverna perto do lado norte do Mar Morto, os Rolos do Mar Morto, cerca de 350 ao todo, foram considerados como uma das maiores descoberta arqueológicas do século XX. Escritos pelos essênios, entre o primeiro século antes e o primeiro século depois de Cristo, as partes bíblicas deste rolo nos fornecem manuscritos centenas de anos mais antigos que quaisquer outros. Partes de cada livro do Antigo Testamento foram encontradas, com exceção de Éster. De especial interesse são os rolos do livro de Isaías, porque um dentre os dois encontrados é o livro completo desse grande profeta. Trata-se de um manuscrito hebraico de Isaias mil anos mais antigo do que qualquer outro já descoberto. De maneiras notáveis, os rolos confirmam a exatidão do texto massorético do Antigo Testamento. 

5- Os Papiros

De grande interesse para os eruditos bíblicos é uma certa quantidade de papiros descobertos recentemente (1931) nas tumbas do Egito. Estes têm sido freqüentemente considerados os de benefícios mais importante para a crítica textual do Novo Testamento, desde que Tischendorf anunciou a descoberta dos Códices Sinaíticos. Esses papiros foram adquiridos por um renomado colecionador de manuscritos, A. Chester Beatty. Outros se encontram na universidade de Michigan e nas mãos de particulares. Eles contem partes do Antigo Testamento em grego: trechos consideráveis de Gênesis Números e Deuteronômio, e trechos de Éster, Ezequiel e Daniel. Três manuscritos do grupo são livros do Novo Testamento: porções de trinta folhas dos Evangelhos e Atos, oitenta e seis folhas das Epístolas Paulinas e dez folhas da parte do meio do livro de Apocalipse. Esse material é da maior importância, pois data do século III, ou antes. O texto é de tão alta qualidade que se compara aos Códices Vaticano e Sinaítico.
O fragmento de John Rylands é um pedaço de papiro com apenas 38,96 cm por 6,4 cm. Embora tão pequeno pedaço, é reconhecido como o manuscrito mais antigo de qualquer parte do Novo Testamento. Estão escritos, de ambos lados e contém uma parte do Evangelho de João 18:31, 37,38. Foi obtido em 1920.
Em 1956, Victor Martin, professor de filosofia clássica na Universidade de Genebra, publicou um códice de papiro do Evangelho de João: o Papiro Bodmer II. Este incluía os capítulos 1:1 até 14:26, sendo datado de 200 a.D. Trata-se provavelmente do livro mais antigo do Novo Testamento. 

 

 

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